As mudanças e tensões dos anos 20 também se refletiram nas manifestações artísticas - era uma época em que o cinema se popularizava e as comunicações se tornavam mais rápidas. Em todo o mundo, os modelos estéticos antigos foram rejeitados pelas vanguardas intelectuais. Buscou-se a renovação das formas de expressão na literatura, na música e nas artes plásticas, que respondesse à mudança dos tempos.
No Brasil, um grupo de artistas procurava romper com a submissão aos padrões europeus e criar uma arte genuinamente brasileira. Levava polêmicas à imprensa, lançava manifestos, arregimentava outros intelectuais. Criticava o "passadismo" e o realismo que limitavam a criação. Celebrava o verso livre da rima e da métrica, com Mário de Andrade dando a conhecer a sua "Paulicéia Desvairada". Esse clima de efervescência cultural desaguou na Semana de Arte Moderna.
De 11 a 18 de fevereiro de 1922, escritores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti del Pichia e intelectuais como Ronald de Carvalho e Renato de Almeida, promoveram uma semana artística no Teatro Municipal de São Paulo. Constava de exposição de pinturas e esculturas, concertos, conferências, sessões de declamação, que representavam as novas tendências artísticas. O impacto sobre o público foi tremendo. A partir daí, surgiram obras que renovaram a estética brasileira, no movimento conhecido como Modernismo.
A Semana de Arte Moderna teve continuidade no processo de renovação artística da década de 1920: foi uma verdadeira explosão de cultura nacional em uma época de aspirações reformistas. O modernismo continuou em vários movimentos como o Verde-Amarelo, O Pau-Brasil, o Antropofágico.
Na música, o samba, antes coisa de malandro, começava a ser apreciado pelas classes mais altas. Em 1921, J.B. da Silva, o "Sinhô", já satirizava a censura em sua música. Heitor Villa-Lobos e Guiomar Novaes rompiam, temática e tecnicamente, com a música romântica. Villa-Lobos abriu caminhos, buscando na música popular e no folclore a orientação para a música erudita. Francisco Mignone se inspirou nas raízes africanas.
Nas artes plásticas, a pintura expressionista de Anita Malfatti provocou reações iradas. Di Cavalcanti pintou em suas telas figuras populares, as suas famosas mulatas. O lituano Lasar Segall se inspirou em motivos brasileiros e na temática social, e influenciou uma geração de artistas nacionais.
Na literatura, Mário de Andrade lançou "Macunaíma", o herói sem nenhum caráter, inspirado nas lendas e mitos do Brasil, que de tanto assumir as características de outros, ficou sem nenhuma própria; Cassiano Ricardo criou o seu "Martim Cererê", a partir das raças que formaram a nacionalidade. Os Modernistas assinalaram um rompimento com as tradições e abririam caminho para outras rupturas.
No Brasil, um grupo de artistas procurava romper com a submissão aos padrões europeus e criar uma arte genuinamente brasileira. Levava polêmicas à imprensa, lançava manifestos, arregimentava outros intelectuais. Criticava o "passadismo" e o realismo que limitavam a criação. Celebrava o verso livre da rima e da métrica, com Mário de Andrade dando a conhecer a sua "Paulicéia Desvairada". Esse clima de efervescência cultural desaguou na Semana de Arte Moderna.
De 11 a 18 de fevereiro de 1922, escritores como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Menotti del Pichia e intelectuais como Ronald de Carvalho e Renato de Almeida, promoveram uma semana artística no Teatro Municipal de São Paulo. Constava de exposição de pinturas e esculturas, concertos, conferências, sessões de declamação, que representavam as novas tendências artísticas. O impacto sobre o público foi tremendo. A partir daí, surgiram obras que renovaram a estética brasileira, no movimento conhecido como Modernismo.
A Semana de Arte Moderna teve continuidade no processo de renovação artística da década de 1920: foi uma verdadeira explosão de cultura nacional em uma época de aspirações reformistas. O modernismo continuou em vários movimentos como o Verde-Amarelo, O Pau-Brasil, o Antropofágico.
Na música, o samba, antes coisa de malandro, começava a ser apreciado pelas classes mais altas. Em 1921, J.B. da Silva, o "Sinhô", já satirizava a censura em sua música. Heitor Villa-Lobos e Guiomar Novaes rompiam, temática e tecnicamente, com a música romântica. Villa-Lobos abriu caminhos, buscando na música popular e no folclore a orientação para a música erudita. Francisco Mignone se inspirou nas raízes africanas.
Nas artes plásticas, a pintura expressionista de Anita Malfatti provocou reações iradas. Di Cavalcanti pintou em suas telas figuras populares, as suas famosas mulatas. O lituano Lasar Segall se inspirou em motivos brasileiros e na temática social, e influenciou uma geração de artistas nacionais.
Na literatura, Mário de Andrade lançou "Macunaíma", o herói sem nenhum caráter, inspirado nas lendas e mitos do Brasil, que de tanto assumir as características de outros, ficou sem nenhuma própria; Cassiano Ricardo criou o seu "Martim Cererê", a partir das raças que formaram a nacionalidade. Os Modernistas assinalaram um rompimento com as tradições e abririam caminho para outras rupturas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário