A era do Absolutismo

O absolutismo afirmou-se após a formação dos Estados modernos, favorecido por lutas religiosas e pelo mercantilismo que, nessa época, levou o poder do Estado ao seu apogeu.

A Espanha foi, no século XVI (Felipe II), a maior potência europeia: possuia um vasto império, cujo comércio monopolizava; dispunha de grande quantidade de ouro e prata. As dificuldades que teve de enfrentar devido ao excesso de metal precioso acarretaram a alta geral dos preços de diversos produtos, a imposição pela coroa de pesadas taxas e, finalmente, a revolta dos países baixos que se separaram da Espanha. auxiliados pela Inglaterra. A derrota sofri da pela Espanha ao querer vingar-se da Grã- Bretanha marcou o fim da supremacia espanhola.

A ascenção da França começou nos séculos XVI e XVII: concedendo liberdade de culto aos protestantes (Édito de Nantes, 1598) aumentou o poder político francês e deu impulso a um grande desenvolvimento econômico; intervindo decisivamente na guerra dos 30 anos (1618 - 1648) ampliou seus domínios e conquistou enorme projeção. Esta só veio a declinar quando Luis XIV revogou o Édito de Nantes, quando muitos camponeses franceses foram obrigados a emigrar devido aos altos impostos que os oprimiam e à falta de lucros na agricultura, e quando se formou uma coligaçãode nações europeias contra a excessiva pretensão de Luis XIV.

No século XVIII, a Inglaterra combateu o absolutismo das dinastias Tudor e Stuart com uma guerra civil  que levou à proclamação da república ( Oliver Cromwell). Após a morte de Cromwell e anos de agitações, a coroa inglesa foi oferecida a Guilherme III de Orange, que devolveu ao país suas liberdades democráticas ( declaração dos direitos e Edito de tolerância), permitindo que a Inglaterra se afirmasse como a nação pliticamente mais avançada.

Os princíos da Ilustração ( Iluminismo) levaram alguns soberanos da época a amenizar os impostos, a incentivar a agricultura, a estimular a educação. Estes soberanos foram chamados de déspotas esclarecidos.