Na América do Norte a revolta das colônias inglesas teve causas políticas (representação no parlamento inglês) e econômicas (monopólio do comércio colonial exercido pela coroa britânica). O congresso das 13 colônias inglesas da América aprovou em 4 de julho de 1776 a declaração da independência.
O exemplo dos Eua influenciou diretamente a França, descontentes com as desigualdades existentes no velho regime absolutista e à beira de uma bancarrota financeira.
Quando o rei Luis XVI reuniu os Estados Gerais (1789) a revolução explodiu. Os Estados Gerais transformaram-se em assembléia Nacional aprovando a constituição dos homens, empreendendo várias reformas.
As frequentes violências em Paris, os apelos de nobre emigrados junto a outras cortes , a cisão do clero, o desejo de Luís XVI e dos nobres de retomar o poder levaram a França a declarar guerra à Áustria (1792). Diante, porém, dos resultados do conflito, a convenção depôs Luís XVI e proclamou a república, instalando-se o terror, a fim de eliminar os inimigos do novo regime e da revolução.
Somente quando os resultados da guerra externa favoreceram a França, o terror foi substituído pelo diretório, um governo mais brando que permitiu a um homem forte, Napoleão Bonaparte, tomar o poder. Napoleão, de início como 1° consul depois como imperador, consolidou muitas das suas reformas revolucionárias na França e através de grandes vitórias militares, criou um vasto império na Europa. Mas em 1814 foi vencido pela coligação de potências europeias, exilado em Elba, de onde voltou, um ano depois, para reinar cem dias e ser definitivamente derrotado em Waterloo (1815).
O congresso de Viena que se seguiu à derrubada de Napoleão traçou novo mapa da Europa, restabeleceu o equilíbrio de poder bloqueando a França e restaurando no trono as antigas monarquias absolutistas.
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