segunda-feira, 22 de março de 2010

O Renascimento


O renascimento foi um período magnífico da cultura europeia. Aconteceu durante a idade média. O movimento originou uma poderosa mudança na arte e na literatura italiana dos séculos XV e XVI, irradiando-se depois para toda a Europa, promovendo em toda parte um forte reflorescimento da arquitetura, da escultura, da pintura, da literatura, da música, enfim, das artes e da ciência. Foi a origem de uma nova visão política.
Para alguns estudiosos do renascimento, a crença de que o século XV e XVI assistiram ao brilhante ressurgimento da cultura grego-romana, é considerada, hoje, exagerada; pois a idade média não desconhecera a cultura antiga, alias, preservada graças em parte aos castelos medievais. Assim, não houve uma quebra de continuidade entre um período e outro. Por isso, prefere-se datar o renascimento entre 1300 e 1600.
De modo geral, o renascimento é considerado como total oposição ao período medieval. Os historiadores tendem a ve-lo mais como um processo evolutivo do que um ruptura profunda.
Porém, o homem renascentista tinha características que o distinguiam de seus antecessores medievais: era profundamente individualista, racionalista, eclético. O homem se auto-valoriza, vendo sua existência como uma forma de não apenas louvar ao criador, mas tembém de louvar a si mesmo como criador.
Esse perfil, contudo não se aplica a toda população europeia da época. A cultura renascentista foi na verdade um fenômeno de elite, um movimento urbano, tendo se manifestado desigualmente entre várias regiões. O centro da Itália, parte mais urbanizada e rica da Europa, foi o polo dinâmico desse movimento cultural. Nas zonas rurais que cobriam a maior parte da Europa, predominava uma cultura tradicional popular e oral.
Tendo descoberto o mundo pela ciência e arte da época, os renascentistas também queriam domina-lo pela inteligência. Embora não dispondo ainda das ciências naturais e matemáticas, de Galileu e Descartes.

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